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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Culpado ou inocente???

Você duvidaria desta carinha tão meiga???
Quem é que já não passou por uma situação de CULPA?

Não só onde sentimos culpa, mas também onde apontamos culpa a alguém.

CULPA... Que palavrinha curta e estranha, mas que nos arrebata e nos leva por muitas vezes às portas de um inferno particular.

Bem, se eu estou falando sobre culpa, você já sabe: ISTO MESMO!!! ESTOU NO BANCO DOS RÉUS (onde eu mesmo sentei sozinho) E JÁ ME DECLAREI RÉU CONFESSO -> SOU CULPADO.

Culpado de coisas que eu nem sei direito, mas que deve ser culpa minha.

Culpa de destruir o planeta, culpa de não ter visto que o vizinho me deu um olá, culpa de querer mais conforto enquanto o mundo guerreia entre sí.

O simples fato de eu estar vivo já contribui para a morte de milhões de microorganismos que eu piso e elimino todo dia. Sou culpado disto também.

Culpa de comer demais, de dormir demais, de não querer ligar para a minha mãe (muito menos passar lá no seu apartamento no domingo).

Culpa de não ter sobressaído o suficiente no trabalho, de não estar fazendo minha ginástica como eu queria. Culpa de assistir TV à noite enquanto eu deveria dar mais atenção para meus filhos.

Culpas, culpas e mais culpas.

Mas para que serve a culpa? Afinal de contas, nós nos acostumamos a ela e damos um jeito de conviver com ela.

Em princípio ela nos dá um aperto no peito com a intenção de mudarmos. Mas nós somos malandros, aprendemos a empurrá-la com a barriga! (e olha que a minha barriga está até maiorzinha para poder empurrar mais e mais culpas pela frente).

Bem, eu cheguei a conclusão de que a culpa só existe na moralidade. Então, o que fazer???

Sermos IMORAIS?!?!?!?!?!

Não, nada disto!!! Mas podemos questionar estas morais, ou seja, ver até que ponto elas protegem ou não os nossos interesses, nossas famílias e principalmente, a cada um de nós, a INTEGRIDADE INDIVIDUAL.

Minha mente já veio com um discurso de que, se eu me basear nisto, estaria aprovando, por exemplo, o exemplo nazista, onde não havia culpa no extermínio em massa de seres humanos.

Calma mente, vamos com calma... Integridade individual sem prejuízo a mim NEM ao próximo.

PRONTO. Mas isto é um belo exercício para esta semana. Observar cada situação onde sentimos algum tipo de culpa. Apenas observar.

Não questionar. Não confrontar. Não querer entender de onde ela veio.

OBSERVAÇÃO... Isto nos levará a uma lucidez maior sobre o assunto. E se tem uma coisa que eu descobri, é que a culpa é alérgica a lucidez.

Experimente se você quiser. Vamos lá, tente... Mas tente sem culpa, ok!

Um beijo totalmente sem culpa e sem vergonha.

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